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SAIBA DIFERENCIAR AS DUAS DOENÇAS QUE MAIS ASSUSTAM TUTORES: A PARVOVIROSE E A CINOMOSE!
Sintomas, tratamentos, como é transmitida e prevenção da parvovirose e cinomose
Entre as doenças contagiosas que mais assustam tutores de animais domésticos, a parvovirose e a cinomose são as mais comuns.
Ambas são altamente contagiosas, mas podem ser evitadas com vacinação e curadas, se diagnosticadas e tratadas adequadamente de acordo com o estágio. São mais comuns em filhotes, porém podem acometer animais adultos e idosos, independente da raça e sexo.
Assim que perceber qualquer sinal, o tutor deve procurar um médico veterinário o quanto antes. Além de exames clínico e físico, ele pode solicitar ainda análise sorológica para confirmar o diagnóstico.
O profissional também deverá avaliar o quadro do paciente e prescrever antibióticos para combater os sintomas. Nessas situações de debilidade, a administração de probióticos ajuda a regular a flora intestinal para conter a diarreia.
Além de fornecer esses microrganismos benéficos, os probióticos suplementam a nutrição do animal com nutrientes específicos e betaglucanas que atuam para reforçar a imunidade associados à simbiose de pré e probióticos microencapsulados.
Cinomose
É transmitida por vírus que acomete principalmente cães. Pode se tornar mais grave e atingir o sistema nervoso se não tratada no início. Nesta situação, o cão pode apresentar quadros de tiques nervosos, convulsões e até paralisias, podendo levar à morte.
Principais sintomas da Cinomose: perda de apetite, corrimento ocular e nasal, diarreia e vômito
A seguir, veja outros sinais de um cachorro com cinomose:
Apatia
Perda de apetite
Diarreia
Vômito
Febre
Secreções oculares (remela em grande quantidade)
Secreções nasais (pus)
Convulsões
Paralisias
Tiques nervosos
Falta de coordenação
No exame de sangue, é observada a diminuição da imunidade do pet devido à replicação do vírus no sistema linfático. Um cachorro com cinomose elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) até 90 dias após a exposição ao vírus. Portanto, é importante evitar seu contato com outros cães durante o período em que está doente.
Se o seu cachorro apresentou algum desses sinais, leve-o imediatamente para uma consulta com o médico-veterinário de sua confiança. Lembre-se: não há como saber quais são os primeiros sintomas da cinomose, mas a prevenção é o melhor caminho para garantir a integridade do pet.
Parvovirose
Causada pelo Parvovírus canino, acomete com mais frequência em cães entre as 6 semanas e 6 meses de idade. É uma gastroenterite viral aguda e altamente contagiosa que provoca perda de peso, falta de apetite, vômitos, diarreia podendo agravar-se.
Sintomas da Parvovirose: diarreia sanguinolenta, vômito, anorexia, apatia.
Estudos demonstram que o CPV-2 pode ser transmitido a gatos e gerar causar uma doença semelhante à panleucopenia felina. O tratamento de suporte é essencial para aumentar as chances de sobrevivência.
Caso seu cão esteja com parvovirose, os sinais começam a aparecer, geralmente, de três a 10 dias após a exposição ao vírus. Outros sinais clínicos comuns são:
Letargia severa
Desidratação
Vômitos
Diarreia (geralmente com sangue)
Febre
Os animais ficam extremamente desidratados em consequência da doença. O vírus também pode danificar as paredes intestinais do cão, causando danos e risco à vida, como a queda das células de defesa do corpo – os leucócitos e sepse. Caso suspeite que seu pet está com parvovirose canina, é importante levá-lo imediatamente ao médico-veterinário. O tempo é um dos fatores principais para a sobrevivência.
Quais raças de cães são mais propensas à parvovirose canina
Filhotes com idade de seis semanas a seis meses são os mais susceptíveis, assim como cães de qualquer idade que não foram vacinados ou com vacinas atrasadas, segundo a veterinária Kelly D. Mitchell, do Hospital Veterinário em Toronto, Canadá e autora do capítulo de parvovirose canina no Manual Merck de Veterinária. No livro, também cita algumas raças predisponentes, incluindo:
Rottweiler
Doberman
American Pit Bull Terrier
Springer Spaniels Inglês
Pastor Alemão
Vale lembrar que filhotes abaixo de seis semanas geralmente estão protegidos de parvovirose por anticorpos no leite materno.
Como é transmissão
O contato com outros animais ou ambiente já contaminados é a principal forma de transmissão. No caso da Cinomose, se dá através do contato com fezes, secreções do nariz e boca.
Contato com animais infetados;
Contato com objetos ou ambientes contaminados;
Contato com pessoa que tenham entrado em contacto com animais infetados.
Os dois vírus são resistentes e sobrevivem por muito tempo, por isso é tão importante manter o local de abrigo do animal sempre limpo. O caráter infeccioso se restringe apenas aos cães, ou seja, a cinomose em gatos não é possível.
Qual o tratamento para a parvovirose
A princípio, cães que tiveram parvovirose geralmente são internados em hospitais veterinários para tratamento, que incluem fluidos intravenosos, medicamentos para evitar náusea e antibióticos. Após essa fase, o médico-veterinário provavelmente prescreverá antibióticos via oral para ajudar a combater infecções secundárias.
Como prevenir a parvovirose canina
Basicamente, a melhor maneira – e mais eficiente – forma de prevenir parvovirose canina é por meio da vacinação. Filhotes devem ser vacinados assim que completarem a idade correta. Além disso, é fundamental não expor cães ainda não vacinados a ambientes favoráveis ao vírus, como parques para pets, por exemplo.
Portanto, seu cachorro não deve ter acesso à rua, caso não tenha tomado todas as vacinas recomendadas no começo da vida.
A vacina v10 para cães, por exemplo, também conhecida como “vacina décupla”, é a responsável pela prevenção de doenças que podem atingi-los em qualquer fase da vida, como a cinomose, parainfluenza, adenovirose tipo 2 e a parvovirose.
Qual o tratamento para a cinomose
Não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas causados nos diferentes sistemas acometidos.
Antibiótico e anti-pirético para as infecções secundárias no sistema digestório e respiratório, além de aliar expectorantes, bronco dilatadores e antieméticos.
Soro (fluidoterapia), para corrigir a desidratação causada pela diarreia.
Anticonvulsivante para as crises convulsivas devido ao acometimento do sistema nervoso.
Suplementos nutricionais e terapias alternativas, como a acupuntura, para melhorar a resposta imunológica do animal para combater o vírus também são utilizadas.
Cinomose tem cura
A resposta é não. Não existe uma cura pra esse problema, mas apenas tratamentos que fortalecem o organismo do cachorro para ajudá-lo a combater a infecção e, assim, sobreviver à doença.
Por esse motivo, é fundamental que todos os tutores saibam tudo sobre a doença e principalmente como preveni-la.
Quais as possíveis sequelas da doença
O cão que teve a doença evoluída ao estágio de acometimento do sistema nervoso pode apresentar tremores musculares, andar desordenado e/ou crises convulsivas por toda sua vida, mesmo não portando mais o vírus.
Neste caso, o animal sequelado terá de ter auxílio de sessões de fisioterapia e acupuntura para melhorar o quadro, além de fazer uso de anticonvulsivante em alguns casos.
Como prevenir a cinomose
Basta realizar a vacinação anual do seu cachorro. A vacina para cinomose está dentro do pacote oferecido pelas vacinas V8 , V10 e V11. No caso de filhotes, devem receber três a quatro doses da vacina a partir de 45 dias de vida, com intervalo de 21 a 30 dias entre as aplicações.
Apenas depois da última dose seu sistema imunológico estará apto a combater o vírus caso haja contato com ele, sendo liberados os passeios na coleira.
Agora que você já entendeu como diferenciar os sintomas da parvovirose e da cinomose, assim como os tratamentos , visite o Blog da Clínica Dottor Dog para mais dicas e informações sobre saúde canina e felina!
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